Aviso*

*Site melhor visualizado nos navegadores Chrome e Firefox.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

OS CAMINHOS (DA ESCRITA) DA HISTÓRIA E OS DESCAMINHOS DE SEU ENSINO

Já se encontra em pré-lançamento, com previsão para estar impresso em maio, o livro: "OS CAMINHOS (DA ESCRITA) DA HISTÓRIA E OS DESCAMINHOS DE SEU ENSINO: a institucionalização do ensino universitário de História na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (1934-1968)", de Diogo da Silva Roiz, publicado pela Editora Appris. Segue abaixo resumo e índice do livro para o(a) leitor(a) interessado:

“Debruçar-se sobre o próprio ofício constitui um exercício exigente e por vezes árduo quando feito pelos historiadores e Diogo Roiz tem todos os méritos por ter construído há tempos uma trajetória significativa nessa direção. Com este trabalho sobre a trajetória da escrita da História e do seu ensino na (atual) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP), o leitor é guiado em um percurso historiográfico de grande relevância e rica contribuição para a compreensão do regime de cátedras vigente na instituição entre 1934 e 1968”. (Teresa Maria Malatian, do Prólogo)

“A dissertação de mestrado de Diogo Roiz ampliada e revista, e agora publicada em livro [...] oferece uma contribuição de grande valia para esse debate. Focada no estudo do curso de Geografia e História na USP (e que, depois de 1955, se tornariam independentes), o trabalho apresenta uma reflexão interessante sobre a criação e o desenvolvimento do curso de História, especialmente, por meio da trajetória de seus professores e suas respectivas disciplinas”. (Marieta de Moraes Ferreira, da Apresentação)

“Diogo da Silva Roiz escreveu o presente livro a partir de sua Dissertação de Mestrado [...]. O tema proposto para a Dissertação, e que se ampliou consideravelmente no presente livro, é muito difícil, seja pela exiguidade de estudos sobre o tema, que àquela época se mostrava, e ainda hoje, se mostra plenamente, seja pela complexidade dos temas e subtemas que perpassam o universo da história do ensino superior de História, no Brasil e no mundo. [...] Recomendo a todos os interessados (que somos todos nós, afinal) a leitura atenta deste livro escrito por Diogo da Silva Roiz. Certamente encontrarão muitas respostas e respostas importantes a essa e a outras questões”. (Ivan Aparecido Manoel, do Prefácio).

"O leitor(a) encontrará neste livro um estudo pormenorizado do primeiro curso de Geografia e História, fundado em 1934, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFCL/USP), que seguiu aproximadamente aos preceitos do decreto de 1931, emitido por Francisco Campos, então Ministro da Educação e Saúde Pública. Nele, estuda-se desde a definição de um conjunto de regras que tornaram seu funcionamento minimamente operacional; seguindo-se de uma análise das transformações curriculares, do momento em que os cursos tiveram um funcionamento unificado, até o período em que vieram a se tornar independentes, em meados dos anos 1950; vindo a se debruçar sobre qual o tipo de ensino e pesquisa que então se ministrava no curso, para formar as primeiras gerações de historiadores e geógrafos profissionais no país, assim como de licenciados. Após ser efetuada esta interpretação, procura-se averiguar como alguns dos profissionais do curso vislumbraram a transição do autodidatismo para a profissionalização do trabalho intelectual de história, detendo-se nas trajetórias de Alfredo Ellis Júnior, Sérgio Buarque de Holanda e Eduardo d’Oliveira França, com o intuito de perscrutar quais caminhos propuseram para a escrita da história das civilizações em geral, e da civilização brasileira em particular. Ao mesmo tempo em que traça o panorama do funcionamento do curso, quanto dos fundamentos e tensões na escrita da história, praticados durante o período de vigência do regime de cátedras (entre 1934 e 1968), a pesquisa não deixa de lado indicar como nesse processo, as mulheres tentaram se inserir num mercado de trabalho, ainda fechado e contrário a sua presença, de tal modo que na própria universidade as escrituras da história então compostas as viam, quando muito, como uma pequena sombra a projetar as ações dos (“grandes” e “pequenos”) homens. Evidentemente, o próprio contexto contribuiria com essas escolhas, e as exclusões que se faziam no passado, também se reproduziam naquele presente histórico, de modo a perpetuar um tipo específico de divisão dos papéis masculinos e femininos na sociedade" (Da Introdução).

O livro está assim dividido:

Sumário:
Prólogo (Teresa Maria Malatian)
Apresentação (Marieta de Moraes Ferreira)
Prefácio (Ivan Aparecido Manoel)
Introdução e agradecimentos

Parte. 1: A estrutura curricular do curso de Geografia e História da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo entre 1934 e 1956

Capítulo – 1: Estrutura e funcionamento do regime de cátedras
Capítulo – 2: As transformações na estrutura curricular
Capítulo – 3:Características e dimensões do ensino e da pesquisa

Parte. 2: Escrita da história, civilizações e atores sociais

Capítulo – 4: Entre o ‘autodidatismo’ e a profissionalização do trabalho intelectual de História: o caso Alfredo Ellis Júnior (1938-1956)
Capítulo – 5: Sérgio Buarque de Holanda e a escrita de uma História da Civilização Brasileira (1956-1968)
Capítulo – 6: Eduardo D’Oliveira França e a escrita de uma História das Civilizações (1942-1968)

Epílogo
Apêndices
Fontes e Referências Bibliográficas

Para maiores informações ver:http://www.editoraappris.com.br/produto/3859006/Os-Caminhos-Da-Escrita-da-Historia-e-os-Descaminhos-de-Seu-Ensino

Nenhum comentário:

Postar um comentário