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sábado, 28 de janeiro de 2012

Ofício de historiador e história da historiografia

Tomando-se o ensejo das discussões sobre a profissionalização do ofício de historiador no Brasil, em pauta no Congresso Nacional, o mercado editorial e os historiadores brasileiros se preocuparam em propiciar ao público leitor especializado e geral do país um conjunto de textos que têm inquirido essas questões, tanto para os séculos XIX e XX, quanto para o momento atual, em que se destacam:

ASSIS, A. A teoria da história de Jörn Rüsen: uma introdução. Goiania: Editora da UFG, 2010.

AURELL, J. A escrita da História: dos positivismos aos pós-modernismos. Tradução de Rafael Ruiz. São Paulo: Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência “Raimundo Lúlio”, 2010.

BARROS, J. A. Teoria da história, volume I: princípios e conceitos fundamentais. Petrópolis/RJ: Vozes, 2011a.

______. Teoria da história, volume II: os primeiros paradigmas: Positivismo e Historicismo. Petrópolis/RJ: Vozes, 2011b.

______. Teoria da história, volume III: os paradigmas revolucionários. Petrópolis/RJ: Vozes, 2011c.

______. Teoria da história, volume IV: acordes historiográficos – uma nova proposta para a teoria da história. Petrópolis/RJ: Vozes, 2011d.

CARDOSO, C. F. & VAINFAS, R. (org.). Novos domínios da história. Rio de Janeiro: Campus, 2011.

CHARTIER, R. A força das representações: História e Ficção. Organização de João Cezar de Castro Rocha. Chapecó/SC: Argos, 2011.

DORTIER, J-F. Dicionário de Ciências Humanas. Tradução de Márcia Valéria Martinez de Aguiar (et. al.). São Paulo: Martins Fontes, 2010.

HOBSBAWM, E. J. Como mudar o mundo: Marx e o marxismo. Tradução de Donaldson M. Garschagen. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

LAMBERT, P.; PHILLIPP, S. (org.) História: introdução ao ensino e à pesquisa. Tradução de Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Penso, 2011.

LOPES, M. A.; MUNHOZ, S. J. (org.) Historiadores de nosso tempo. São Paulo: Alameda, 2010.

MALERBA, J. (org.) Lições de História. Rio de Janeiro: FGV, 2010.

______. Ensaios: teoria, história & ciências sociais. Londrina/PR: Eduel, 2011.

MARTINS, E. R. (org.) A história pensada – teoria e método na historiografia européia do século XIX. São Paulo: Contexto, 2010.

NEVES, L. M. B. P.; GUIMARÃES, L. M. P.; GONÇALVES, M. A.; GONTIJO, R. (org.) Estudos de Historiografia Brasileira. Rio de Janeiro: FGV; FAPERJ, 2011.

NICOLAZZI, F., MOLLO, H. M., ARAUJO, V. L. (org.) Aprender com a história? O passado e o futuro de uma questão. Rio de Janeiro: FGV, 2012.

SALES, V. (org.) Historiadores. Tradução de Christiane Gradvohl Colas. São Paulo: Editora UNESP, 2011.

TOSH, J. A busca da História: objetivos, métodos e as tendências no estudo da história moderna. Tradução de Jacques A. Wainberg. Petrópolis/RJ: Vozes, 2011.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Primeiras impressões

Caros leitores e leitoras, acabamos de colocar no ar a página do Blog sobre Pensando a escrita da história, com os devidos acréscimos e aperfeiçoamentos, que é uma parte do trabalho do grupo de pesquisa, e num dia no ar obteve mais de 250 visitas. Nas próximas semanas esperamos colocar no ar a página complementar Pensando o ensino de história, de modo a pensar a teoria e a prática nos estudos históricos, na escrita e no ensino de história, na historiografia e na teoria e metodologia da história. Esperamos que gostem, comentem e nos deem sugestões, para irmos cada vez mais melhorando e aprimorando a página.


sábado, 21 de janeiro de 2012

Sobre a Página e a função deste Blog

Prezado leitor, prezada leitora...
Neste Blog vocês encontrarão indicações de leitura de teses, dissertações e livros recentes e de artigos na área, dando ênfase aqueles que procuram pensar a escrita da história. O Blog é uma ramificação dos trabalhos desenvolvidos pelo grupo de pesquisa: Teoria, metodologia e interpretações na história da historiografia no Brasil.
Nos links: Grupos de pesquisa você encontrará sugestões e informações sobre os principais grupos de pesquisa na área, onde enumeramos até agora 9; nos Livros e comentários se encontram resenhas publicadas em revistas especializadas; nos Dossiês da área estarão aqueles que tratam desta temática; no Acontecendo os congressos a serem realizados no semestre; nos Parceiros registramos outros blogs e páginas que tratam de questões semelhantes para que você possa aprofundar e aperfeiçoar suas buscas.
Desejamos a todos uma boa leitura, ótimas buscas e que este blog lhe seja útil em seus trabalhos...

Estudos de historiografia brasileira

No segundo semestre de 2011 foi publicada a coletânea de ensaios Estudos de historiografia brasileira, onde são revisitados temas antigos e avaliados novos sobre a historiografia brasileira.

Para saber mais: http://www.editora.fgv.br/?sub=produto&id=416

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Foucault e a verdade

Há poucas semanas foi publicada a tradução do último curso ministrado por Michel Foucault no Collège de France no ano letivo de 1983-1984, cujo tema A coragem da verdade (O governo de si e dos outros II) daria continuidade ao curso do ano anterior. Além da versatilidade argumentativa que se encontra nos cursos anteriores, o leitor também encontrará um Foucault se preparando para partir, mas sem deixar de ter o mesmo teor critico em sua fala. Os cursos anteriores publicados no Brasil foram:

O poder psiquiátrico,
Os anormais,
Em defesa da sociedade,
Segurança, Território e População,
Nascimento da biopolítica,
O governo de si e dos outros,
A hermenêutica do sujeito,

Para saber mais: Clique aqui!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Reflexões sobre a escrita da História

Em 2011 foi traduzido o livro organizado por Peter Lambert e Phillipp Schofield, História: introdução ao ensino e à prática, no qual indicam as principais escolas históricas dos séculos XIX e XX, ao proporem estudar a profissionalização do campo de estudos e do ofício de historiador, a interdisciplinaridade, as teorias e metodologias e as formas de se escreverem a História.

Para saber mais: Clique aqui!

A busca da História

No final de 2011 foi publicado A busca da história: objetivos, métodos e as tendências no estudo da história moderna, de John Tosh, no qual passa em revista os principais aspectos da pesquisa histórica, circunstanciando as formas de representação do passado, a busca pela verdade, a seleção e interpretação das fontes, e as escolhas teórico-metodológicas dos historiadores aos escreverem suas histórias...

Para saber mais: Universo Vozes

A escrita da História

Ao lado de textos como o de Michel de Certeau, A escrita da história (de 1975), e o organizado por Peter Burke, A escrita da história: novas abordagens (de 1989), temos agora o de Jaume Aurell, A escrita da história, publicado no final de 2010, com vistas a analisar os positivismos e os pós-modernismos.

Para saber mais: Clique aqui!

Documentos de Identidade

Semelhante ao livro de Tomaz Tadeu da Silva, Documentos de Identidade: uma introdução as teorias do currículo, cuja primeira edição saiu em 1999, em fins de 2010 foi traduzido no Brasil o livro de Mario Carretero, com o mesmo título, enfocando como pode ser construída a memória histórica em um mundo globalizado...

Para saber mais: Clique Aqui!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

História da historiografia brasileira

No ano passado foi publicado o livro Do passado ao futuro, organizado pela historiadora Raquel Glezer, em comemoração aos 50 anos de fundação da Anpuh, e com vistas a indicar pequenos balanços sobre a história da historiografia de diferentes Estados da Federação, com base na produção dos respectivos programas de pós-graduação em História, distribuídos ao redor do país.

Referência:
GLEZER, R. (org.) Do passado ao futuro: edição comemorativa dos 50 anos da ANPUH. São Paulo: Contexto, 2011.

Para saber mais: Editora Contexto

Nova História: questões, desafios e debates

No ano passado foi lançado o primeiro volume, planejado em dois, de Nova história em perspectiva, organizado por Rogério Forastieri da Silva e Fernando Antônio Novais, que é uma antologia de textos sobre a origem, desenvolvimento e os debates que circunstanciaram o aparecimento da Nova História na França e sua propagação para outros países na Europa e nas Américas.

Para saber mais: Clique aqui!

O segundo volume deverá sair até o final deste ano, aguardem...

Novo livro de Eric Hobsbawm

Em dezembro foi lançado o novo livro de Eric Hobsbawm pela Companhia das Letras, em que trata da trajetória do marxismo e do pensamento de Karl Marx ao longo dos séculos XIX e XX, sugerindo quais serão suas contribuições para a compreensão do século XXI.

Referência:
COMO MUDAR O MUNDO - Marx e o marxismo, 1840-2011 | 424 páginas

Novos Domínios da História

Acaba de ser publicado Novos Domínios da História, organizado por Ciro Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas, que dá continuidade a Domínios da História, publicado em 1997. Entre outras coisas, o livro trata da micro-história, da nova história militar, da nova história política, da biografia histórica, da história do tempo presente, etc.

Para saber mais: Clique aqui!

Consciência Histórica e vida contemporânea

No final do segundo semestre de 2011 foi lançado o novo livro de José Carlos Reis, História da "consciência histórica" Ocidental contemporânea, pela Editora Autêntica, no qual trata das obras, projetos e do pensamento de Hegel, Nietzsche e Ricoeur.

Para saber mais: Clique aqui!

Coleção História Social da Arte

Acaba de sair o oitavo número da coleção de História Social da Arte, da Editora Companhia das Letras, onde é estudada a formação da sociedade do espetáculo no século XIX.

Referência:
A GÊNESE DA SOCIEDADE DO ESPETÁCULO - Teatro em Paris, Berlim, Londres e Viena | 416 páginas

Coleção História e Historiografia

No final do segundo semestre de 2011 foi publicado O pequeno X: da biografia à história de Sabina Loriga, que compõem o sexto número da coleção História e Historiografia da Editora Autêntica, no qual a autora indica as relações entre biografia e história, em especial, para o oitocentos.

Outros títulos da coleção:

MOLLIER, J-Y. A leitura e seu público no mundo contemporâneo, 2008.
PROST, A. Doze lições sobre a História, 2008.
CERTEAU, M. História e Psicanálise, 2011.
FARGE, A. Lugares para a História, 2011.
HARTOG, F. Evidência da História, 2011.

Para saber mais: Clique aqui!

Coleção Perfis Brasileiros

Em dezembro de 2011 foi lançado o décimo primeiro título da coleção Perfis Brasileiros, em que a editora Companhia das Letras tem procurado compor um conjunto significativo de biografias sobre os homens e mulheres do passado brasileiro que contribuiram com a formação do Estado e da Nação. Ao vislumbrar a trajetória de Antônio Vieira, Ronaldo Vainfas demonstra a importância do padre jezuíta para a compreensão da América Portuguesa.

Conheça também:
Textos da Coleção Perfis Brasileiros:

ALONSO, A. Joaquim Nabuco: os salões e as ruas. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
CARVALHO, J. M. D. Pedro II: ser ou não ser. 3ª reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
COSTA E SILVA, A. Castro Alves: um poeta sempre jovem. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
DIACON, T. A. Rondon: o marechal da floresta. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
DORATIOTO, F. General Osório: a espada liberal do Império. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
FAUSTO, B. Getúlio Vargas: o poder e o sorriso. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
LUSTOSA, I. D. Pedro I: um herói sem nenhum caráter. 1ª reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
MELLO, E. C. Nassau: governador do Brasil holandês. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
MELLO E SOUZA, L. Cláudio Manuel da Costa: o letrado dividido. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
SANTOS, J. F. Leila Diniz: uma revolução na praia. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
VAINFAS, R. Antônio Vieira: jesuíta do rei. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

Para saber mais: Companhia das Letras

Novidades

Nas próximas semanas estaremos aperfeiçoando o Blog, criando links de entrada para Livros e comentários, onde procuraremos detalhar obras importantes da área, com resenhas dos livros; e Acontecendo, onde detalharemos os principais eventos sobre teoria, metodologia e história da historiografia... Aguardem...

LITERATURA E LEITURAS DO MILENARISMO EM GEORGES DUBY (1919-1996)

O objetivo deste texto é
analisar de que maneira o
medievalista francês Georges Duby
(1919-1996) procurou analisar a
literatura e o milenarismo,
principalmente, entre seus livros: O
ano mil, de 1967, e Ano 1000, ano 2000,
de 1995.

Para saber mais: Revista Signum

Usos do passado e escrita da história: o bandeirante e a história paulista em Alfredo Ellis Jr. (1932-37)

O objetivo principal deste artigo é
estudar a trajetória intelectual de Alfredo
Ellis Jr, entre 1930 e 1937, inquirindo como
apreendeu as discussões sobre a “a revolução
de 1930”, “de 1932” e o “golpe de 1937”.
Durante esse período esteve na Assembléia
Legislativa do estado de São Paulo,
como deputado estadual, foi ao combate,
na “Revolução Constitucionalista de
1932”, exerceu o ofício de professor de história
e voltou para a Assembléia paulista.

Para saber mais: Clique aqui!

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO ENSINO UNIVERSITÁRIO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA NA FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Analisa-se, neste artigo, sob quais condições foram incorporadas medidas
federais e estaduais que deliberavam novo formato ao currículo do curso de
Geografia e História da FFCL/USP, já que, entre os anos de 1930 e 40,
almejava-se, na esfera política, nacionalizar o funcionamento dos cursos
universitários brasileiros.

Para saber mais: http://online.unisc.br/seer/index.php/agora/article/viewFile/111/70

“Década da colheita”: uma reflexão sobre as ações doutrinárias na igreja assembleia de deus na década de 1990

Este artigo analisa as ações doutrinárias da Igreja
Evangélica Assembleia de Deus – Ministério Missão de
Belém – na década de 1990, momento de desenvolvimento
do projeto de crescimento das Assembleias de Deus, denominado
“Década da Colheita”. Para tanto, buscou-se situar
esta instituição no campo religioso brasileiro e apreender
como ela montou suas táticas em resposta às pressões sociais
sofridas na década de 1990. Por fi m, foram analisadas
as representações da liderança assembleiana sobre os “usos
e costumes” praticados na instituição no momento de desenvolvimento
do projeto “Década da Colheita”.

Para saber mais: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/rhr/article/viewFile/2423/2220

OS “PRÊMIOS” E OS “CASTIGOS” DO CATIVEIRO ENTRE PORTUGAL E BRASIL: AS RELAÇÕES ENTRE “ESCRAVOS” E “SENHORES” NAS PEÇAS TEATRAIS DOS SÉCULOS XVIII/ XIX

Procura-se delinear neste texto como eram ‘representadas’ as relações
estabelecidas entre ‘escravos’ e ‘senhores’ em Portugal e na América Portuguesa (depois
Brasil), entre os séculos XVIII e XIX, a partir da interpretação das peças teatrais
produzidas no período. Trabalha-se com a hipótese de que a principal estratégia de
‘sobrevivência’ dos escravos no ‘mundo dos senhores’ era o estabelecimento de uma
relação ‘desigual’, fruto do ‘sistema escravista’ e do Antigo Regime, na qual o
oferecimento de ‘prêmios’ (muitas vezes entendidos como ‘dádivas’) e ‘castigos’ (físicos
ou simbólicos), dos senhores aos seus escravos, eram a base de seu funcionamento
operacional.

Para saber mais: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/issue/view/1447/showToc

AS METAMORFOSES DE UMA OBRA: LEITORES E LEITURAS DOS TEXTOS DE FRANZ KAFKA (1883-1924)

Desde quando foi publicada por Max Brod, a obra de Kafka tem
gerado comoção, revolta, inspiração, ambiguidades e seguidores. O que produziu
uma verdadeira metamorfose na obra, gerando dúvidas sobre a maneira como Brod
publicou os originais, e questionamentos sobre a vontade de Kafka por trás do
pedido de ‘destruir os originais’ (feito ao amigo perto da sua morte). Com isso,
as interpretações (no Brasil e no mundo) sobre sua obra crescem nas mesmas
proporções que os caminhos sugeridos para sua ‘verdadeira’ compreensão.
Nesse sentido, procuramos nesse texto analisar alguns de seus leitores, e suas
leituras sobre a obra (Na colônia penal, O processo e O castelo) de Kafka.

Para saber mais: http://www.uem.br/dialogos/index.php?journal=ojs&page=article&op=view&path[]=482&path[]=pdf_435

A população indígena na historiografia de Mato Grosso do Sul: o caso do programa de pós-graduação em História da UFMS, campus de Dourados

O objetivo deste artigo foi demonstrar a organização do programa de pós-graduação em História da UFMS de Dourados (atual UFGD), com ênfase na análise das dissertações sobre as comunidades indígenas, no período de 1999 a 2004. Analisa-se ainda o perfil social dos alunos do programa, e como as questões indígenas estavam sendo debatidas no curso.

Para saber mais: http://www.historiaperspectivas.inhis.ufu.br/viewarticle.php?id=234&layout=abstract

O USO DE IMAGENS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA E A QUESTÃO DO RACISMO NO BRASIL

O objetivo deste artigo foi discutir como podem ser utilizadas imagens (como
filmes, fotos e pinturas) e letras de músicas (como o rap) para ensinar a história da cultura
africana e afro-brasileira. Demonstram-se como os procedimentos foram trabalhados em
sala de aula, na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Maria Pavanatti Favaro,
localizada na cidade de Campinas, no Estado de São Paulo, e os resultados que foram
alcançados com o uso daqueles recursos.

Para saber mais: http://e-revista.unioeste.br/index.php/educereeteducare/issue/view/319

Coleção sobre Teoria da História

No final do segundo semestre do ano passado foi lançado os primeiros 4 volumes, dos 6 previstos, da coleção sobre Teoria da História, elaborada por José Costa d'Assunção Barros. O autor já é conhecido do publico leitor especializados pelos seus livros: O campo da História (2004); O projeto de pesquisa em História (2005); Cidade e História (2007) e A construção social da cor (2009), todos pela Editora Vozes. O que os leitores encontrarão nesta coleção é uma análise pormenorizada dos conceitos que articulam toda investigação no campo da teoria da história, das diferentes teorias e escolas históricas, assim como análises inovadoras de obras e autores, com base no conceito de acordes historiográficos, que se encontra sistematizado no quarto volume da série.

Para saber mais: http://www.universovozes.com.br/editoravozes/web/view/geral/PesquisaUniversoVozes.aspx

ESTUDOS DE TEORIA DA HISTORIA E HISTORIOGRAFIA,V.1 TEORIA DA HISTORIA

Há poucos meses, no final de 2011, foi lançado o primeiro volume, previsto para dois, dos textos dispersos (publicados em livros, anais de congressos e revistas especializadas) de Francisco José Calazans Falcon, um dos pioneiros no estudo da teoria e história da historiografia em nosso país, ao lado de José Honório Rodrigues, José do Amaral Lapa, Francisco Iglésias, Arno Welling, e, mais recentemente, Astor Diehl, José Carlos Reis, Manoel Luiz Salgado Guimarães e tantos outros. Nesse primeiro volume, o autor trata da teoria da história, e no segundo, versará sobre a história da historiografia; mas a maneira como trata as questões, diga-se de imediato aos leitores e leitoras, o faz pensar articuladamente tanto as questões teóricas e metodológicas, quanto as historiográficas. Por isso, a divisão dos volumes é mais didática, e não representa deliberada ou simplesmente como serão tratadas as questões, e os textos que foram selecionados para cada um dos volumes.

Para saber mais: http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=22897270&sid=121142248131219381085650532

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Um Estilo de História. A viagem, a memória, o ensaio: sobre Casa-grande & senzala e a representação do passado

No final de 2011 foi publicada pela Editora Unesp a versão reformulada da tese de Fernando Nicolazzi sobre Gilberto Freyre, onde estuda como o autor de Casa-grande & senzala criou um estilo peculiar de representar o passado brasileiro.

Para saber mais ver: Editora Unesp

À Sombra das Palmeiras: A Coleção Documentos Brasileiros e as Transformações da Historiografia Nacional (1936-1959)

Em fins de 2010 foi lançado em livro uma versão reformulada da tese de Fábio Franzini, onde estuda pormenorizadamente a coleção Documentos Brasileiros, inaugurada em 1936, com a publicação de Raízes do Brasil, livro de estréia de Sérgio Buarque de Holanda. O autor segue a coleção até meados de 1950, circunstanciando seu impacto no mercado editorial brasileiro, quais foram seus autores, o que publicavam e como esses textos foram recebidos e contribuiram com os debates sobre a escrita da história do Brasil.


Referência completa: FRANZINI, Fabio . À Sombra das Palmeiras: A Coleção Documentos Brasileiros e as Transformações da Historiografia Nacional (1936-1959). 1. ed. Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa, 2010.


Para saber mais ver: Casa Rui Barbosa

Um metódico à brasileira: A História da historiografia de Afonso de Taunay (1911-1939)

A tese de Karina Anhezini de Araujo deverá sair nos próximos meses pela Editora Unesp. O texto busca analisar a trajetória de Afonso de Taunay, entre 1911 e 1939, de modo a indicar suas escolhas teórico-metodológicas, os locais por onde passou, como colheu as contribuições tanto da escola metódica francesa quanto da história dos costumes praticada no Brasil, em especial nos Institutos Históricos e Geográficos, nacional e estaduais, vindo, segundo ela, a ser "um metódico à brasileira".


Para saber mais ver: UNESP - Franca


E não deixe de conferir o texto assim que for publicado pela Editora Unesp....

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Revista de Teoria da História

Há poucas semanas também foi lançado o sexto número da revista Teoria da História da UFG.


Para saber mais ver: http://www.historia.ufg.br/sites/historia_revistadeteoria

Revista História da Historiografia

Há poucas semanas foi lançado o sétimo número da Revista História da Historiografia que, aos poucos, tem se tornado uma referência na área no Brasil.


Para saber mais ver: http://www.ichs.ufop.br/rhh/index.php/revista

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A reconstituição do passado e o texto literário: a resposta dos historiadores à ‘virada linguística’

O objetivo deste artigo é apresentar como os historiadores Carlo Ginzburg, Jörn Rüsen e Josep Fontana responderam às teses “céticas” (ditas também “pós-modernas”) sobre a elaboração do texto histórico que foram produzidas desde, pelo menos, o século XIX, mas ganharam novos contornos a partir da década de 1960, com a “virada linguística”, em especial, na obra de Hayden White.

O ofício de historiador: entre a ‘ciência histórica’ e a ‘arte narrativa’

O que muitos historiadores franceses e ingleses definiram como a passagem da história-narrativa para a história-problema, nas primeiras décadas do século XX, e da história-problema para uma volta à (uma ‘nova’) história-narrativa, entre as décadas de 1960 e 1970, constituiria uma mudança profunda no conhecimento histórico, e que se desdobraria também pelas Ciências Humanas e Sociais, configurando novas investigações, problemas e interpretações, mesmo que de forma peculiar. Nesse sentido, o principal objetivo deste texto será inquirir parte desses debates, e os contornos que tiveram entre a História e a Teoria Literária, ao procurar demonstrar como esses questionamentos, de os estudos históricos estarem entre a ‘ciência’ e a ‘arte’, contribuíram diretamente para que fossem repensadas as ‘teorias’ na pesquisa histórica, a partir da década de 1970.

A História e a Pesquisa Histórica na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência

O artigo analisa algumas das características contidas nos resumos apresentados nas reuniões anuais da SBPC publicados em seus Anais, no período de 1979 a 1993, sob os seguintes indicadores: a) variação anual do número de resumos apresentados, no período, na área de História; b) titulação do apresentador; c) e a participação das Universidades do Estado de São Paulo.

Representações teatrais e prática administrativa: François Cassoulet e o Teatro Carlos Gomes de Ribeirão Preto

A partir da inquietação com a trajetória biográfica do empresário François Cassoulet em Ribeirão Preto entre 1896 e 1917, e suas relações com as frações locais de classe dirigente, este artigo examina as suas estratégias na administração do Teatro Carlos Gomes. Com base nas matérias relativas a espetáculos teatrais e cinematográficos, publicadas entre os anos 1905 e 1909 no jornal local A Cidade, o Teatro Carlos Gomes é observado como um lugar especial de construção imaginária da sociedade.

Da França para o Brasil: leituras e apropriações do Marxismo e da “Nova História Cultural” num departamento de História

Procura-se, neste artigo, analisar a renovação dos suportes conceituais e metodológicos de professores do programa de pós-graduação em História da Unesp, Campus de Franca, tendo por base a forma como foi recebida a terceira geração da “Escola dos Annales” na docência e na pesquisa dos profissionais que tiveram a sua formação alicerçada aos pressupostos de “escolas marxistas”.

Texto completo. 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Grupo de Pesquisa: Teoria, metodologia e interpretações na história da historiografia no Brasil

O grupo tem como problemática central pensar como foi escrita a história da historiografia brasileira, e, consequentemente, de que modo foi organizado e pensado o ofício de historiador no Brasil. Nesse sentido, um ponto importante a ser atingido pelo grupo será o de manter, dentro das possibilidades, um intercâmbio com pesquisadores de outras regiões do país, e que tenham preocupações em comum no campo da teoria, metodologia e história da históriografia no Brasil.

Para saber mais clique aqui!