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  • Novos lançamentos da Editora Unesp
    A Editora Unesp prossegue com seu competente trabalho de disponibilizar para o público interessado traduções bem feitas das obras de Raymond Williams e Tzevetan Todorov, com a publicação de A produção social da escrita e A vida em comum. As duas obras enriquecem nossa literatura e podem contribuir ...
  • Os princípios gerais da ciência histórica
    Finalmente encontra-se em português a tradução do manual de Johann Martin Chladenius, Princípios gerais da ciência histórica: exposição dos elementos básicos para uma nova visão sobre todos os tipos de saberes , no qual são analisadas questões como: evento, exposição, história, teoria, narrativa, ...
  • A cultura em ação
    Acaba de ser publicada a tradução do livro de Jörn Rüsen, A cultura faz sentido: orientações entre o ontem e o amanhã, no qual o autor demonstra a articulação de sua teoria da história, onde faz uso da compreensão de "matriz disciplinar" (cara a Thomas Kuhn)para demonstrar a peculiaridade dos estud...
  • Weber e os estudos históricos
    Em A fascinação weberiana, livro publicado em junho de 2013, Sérgio da Mata nos oferece um texto primoroso sobre a trajetória de Max Weber até a publicação de seu livro A ética protestante e o espírito do capitalismo, contribuindo para o estudo das origens da obra de Weber, seus debates e problemat...
  • O tempo dos historiadores
    Foi lançado no final de 2013 o livro O tempo dos historiadores de José d'Assunção Barros pela editora Vozes. O livro apresenta desde uma consistente problematização sobre o conceito de tempo e de tempo histórico, até uma análise panorâmica sobre os debates em torno da questão na história da histori...
  • A teoria da história de Karl Marx
    No final de 2013 foi lançado o livro "A teoria da história de Karl Marx", de Gerald Cohen, no qual o autor faz uma defesa do materialismo histórico de Marx. O livro foi lançado pela editora da Unicamp e prossegue sua iniciativa bem sucedida de traduzir textos clássicos e recentes sobre o pensamento...
  • O terceiro volume da coleção: "Os historiadores clássicos da história"
    No início de 2014 foi lançado o terceiro volume da coleção "Os historiadores clássicos da história", organizado por Maurício Parada. O volume mantém a mesma característica dos anteriores, procurando apresentar as ideias e obras centrais de cada autor selecionado, esmiuçando suas investigações e aná...
  • O Brasil sendo lido por intermédio da coleção Brasiliana
    A iniciativa de Eliana de Freitas Dutra de organizar a coletânea O Brasil em dois tempos: história, pensamento social e tempo presente deve ser muito bem saudada pelos estudiosos e interessados na história do Brasil e na historiografia brasileira. E por várias razões. Primeiro, pela preocupação em ...
  • Novo título da coleção História e Historiografia
    No final de 2013 a editora Autêntica lançou o décimo número da coleção História e Historiografia, em tradução impecável oferecida por René Gertz e com uma cuidadosa revisão técnica efetuada por Sérgio da Mata, do verbete O conceito de História, aqui traduzido na íntegra e que teve em Reinhart Kosel...
  • Arte e política na História
    Em fevereiro de 2014 a Companhia das Letras lançou dois livros instigantes para se pensar a arte e a política na História. O primeiro de Carlo Ginzburg, Medo, reverência, terror: quatro ensaios de iconografia política, demonstra como representações artísticas e imaginário político se mesclam na His...
  • Nova história em perspectiva, volume 2
    Em outubro/13 estará disponível o volume dois da antologia organizada por Rogerio Forastieri da Silva e Fernando Novais sobre a nova história. O livro, Nova história em perspectiva (v.2), sai pela mesma editora e conta com 21 textos que fazem balanços sobre o movimento - com parte deles ainda inédi...
  • A vingança dos acontecimentos sobre a história estrutural?
    O novo livro de François Dosse traduzido pela editora Unesp, Renascimento do acontecimento, poderia ser sintetizado como "a vingança dos acontecimentos sobre a história estrutural", ou mais precisamente, o retorno implacável dos indivíduos, que com suas ações também moldam inevitavelmente as estrut...
  • As origens do Brasil
    Em Espada, cobiça e fé, publicado em meados de 2012 pela Civilização Brasileira, Francisco Weffort sintetiza as origens do Brasil, por meio da análise destas três palavras. Evidentemente, o cunho privado e aventureiro do processo de colonização da América Portuguesa transparece plenamente, ao autor...
  • A história como ofício
    Foi publicado no mês passado pela editora FGV A História como ofício: a constituição de um campo disciplinar, novo livro de Marieta de Moraes Ferreira, no qual nos apresenta uma história dos cursos de Geografia e História do estado do Rio de Janeiro, entre os anos de 1930 e 1960, tendo por base os ...
  • A constituição da História como ciência entre os séculos XIX e XX
    Acaba de sair pela editora Vozes o livro A constituição da História como ciência: de Ranke a Braudel, organizado por Julio Bentivoglio e Marcos Antonio Lopes. No volume são apresentados dez historiadores que marcaram o processo de constituição e consolidação dos estudos históricos modernos. São ele...
  • Tempos Fraturados
    Tempos fraturados: cultura e sociedade no século XX, foi o último livro de Eric Hobsbawm, acabado poucos meses antes dele falecer em 2012. Sua publicação pela companhia das letras no mês passado é uma ótima oportunidade para pensarmos o itinerário de um dos maiores historiadores do século XX, ao la...
  • Uma "nova" LEITURA da obra de Machado de Assis
    Em Machado de Assis: por uma poética da emulação, publicado pela Civilização Brasileira em junho deste ano, João Cezar de Castro Rocha, estudioso da obra de Machado, nos propõe uma nova leitura da obra machadiana, por meio da ideia de "poética da emulação", ou seja, uma estratégia de usar não apena...
  • Os pensadores que inventaram o Brasil para FHC
    Acaba de ser publicada pela editora companhia das letras o novo livro de Fernando Henrique Cardoso, no qual aborda o pensamento social brasileiro, e em suas palavras, os pensadores que inventaram o Brasil. Foi com esse objetivo, isto é, de demonstrar como as obras de certos autores nos ajudaram a p...
  • Novos títulos da coleção História e Historiografia
    Acaba de ser publicado os números 8 e 9 da coleção História e historiografia, da Editora Autêntica. Foram eles: Regimes de historicidade: presentismo e experiências do tempo, de François Hartog; e A identidade nacional: um enigma, de Marcel Detienne. Para saber mais, ver: http://grupoautentica.com....
  • Teoria da História e história do ofício de historiador
    Acaba de ser lançada pela Editora Vozes o quinto volume da série Teoria da História de José D'Assunção Barros, no qual trata do "movimento dos Annales" e da "Nova história". Também foi publicado o segundo volume da série Os historiadores, organizado por Maurício Parada. No volume são analisados aut...

sábado, 16 de junho de 2012

História & Teoria

Com uma regularidade imprecionante de textos publicados em revistas especializadas e na forma de livros, José Carlos Reis (professor na UFMG) nos brinda com mais um título interessante: História & Teoria: tempo histórico, história do pensamento histórico ocidental e pensamento brasileiro, que acaba de sair pela Editora da Fundação Getúlio Vargas (a FGV). Apesar de não haver a indicação 2 no título, nitidamente o autor dá continuidade aos estudos de História & Teoria: historicismo, modernidade, temporalidade e verdade, publicado pela mesma editora em 2003 (e que já está em sua terceira edição). Convém, de imediato, indicar que a obra de José Carlos Reis já é bem extensa, das mais ricas publicadas no Brasil dos anos 1990 para cá na área de teoria e metodologia da História, e em que se encontram: Nouvelle Histoire e tempo histórico. A contribuição de Febvre, Bloch e Braudel (São Paulo: Ática, 1994); Tempo, História e Evasão (Campinas/São Paulo: Papirus, 1994); Annales: a renovação da história (Belo Horizonte: Editora da Ufop, 1996); A História: entre a filosofia e a ciência (São Paulo: Ática, 1999, 2ª Edição); As identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC (Rio de Janeiro: FGV, 1999); Escola dos Annales. A inovação em História (São Paulo: Paz e Terra, 2000); Wilhelm Dilthey e a autonomia das ciências histórico-sociais (Londrina: Eduel, 2003); As identidades do Brasil 2 (Rio de Janeiro: FGV, 2006);O desafio historiográfico (Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010); e História da “consciência histórica” ocidental contemporânea: Hegel, Nietzsche, Ricoeur (Belo Horizonte/MG: Autêntica, 2011). Alguns desses livros já tiveram várias edições, como é o caso de As identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC que já está em sua 9ª Edição, o que por si só deve ser saudado, pois, este é um campo de pesquisa em que normalmente as obras publicadas não contam com tamanha aceitação pelo público, especialmente, o de não especialistas.
Nesse novo livro, José Carlos Reis nos oferece um rico painel sobre a história da historiografia e a teoria da história desde o século XIX até meados do XXI, tendo em vista, especialmente, as obras de Paul Ricoeur, Fernand Braudel, Claude Lévi-Strauss, Henri Berr, Dilthey, Weber e Marx. Além de efetuar ricas comparações e distinções entre cada um deles, o autor procura pensar tanto a história do pensamento histórico ocidental, quanto a do pensamento brasileiro. De modo que é de saudar mais esta obra do autor, e que vem acrescentar questões e análises sobre a teoria e a história da historiografia, inclusive, a nacional.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

As transferências culturais na historiografia brasileira: leituras e apropriações do movimento dos Annales no Brasil


Em Agosto de 2012 estará disponível o livro: As transferências culturais na historiografia brasileira, de autoria de Diogo da Silva Roiz e Jonas Rafael dos Santos, publicado pela Editora Paco Editorial. Abaixo deixamos alguns pontos do livro para que o leitor já possa ter um primeiro contato com a obra:

"O principal objetivo desta pesquisa é estudar algumas leituras, interpretações e apropriações que foram feitas no Brasil sobre o movimento dos Annales, que teve origem na França em 1929, com a criação da Revista Annales d’Histoire Economique et Sociale, efetuada por Marc Bloch (1886-1944) e Lucien Febvre (1878-1956), e que ao longo dos anos reuniu intelectuais de várias partes do mundo. Para empreender esta análise, abordou-se o surgimento da revista na França e os desdobramentos de suas fases, sua repercussão em outros países, e a maneira como foi recebida no Brasil, a partir dos anos iniciais da década de 1930, em função da cooperação estabelecida entre Brasil e França, por meio da ‘missão francesa’ e a vinda de profissionais franceses (e de outros locais da Europa), para contribuirem com o desenvolvimento das ‘novas’ áreas do conhecimento criadas no Brasil, com a fundação das primeiras universidades do país. Daí os questionamentos: a) qual a contribuição do movimento dos Annales para a renovação dos estudos históricos no século XX?; b) e quais leituras, interpretações e apropriações foram feitas desse ‘movimento intelectual’ no Brasil?" (Da introdução).

"Diogo da Silva Roiz e Jonas Rafael dos Santos nos apresentam, com esta obra sobre a Escola dos Annales e sobre a historiografia brasileira, um conjunto de cuidadosos estudos que versa simultaneamente sobre a nossa historiografia e sobre este movimento de historiadores franceses que teve e tem tanta importância para a formação dos historiadores brasileiros. Como se sabe, um dos maiores vínculos historiográficos do Brasil se estabeleceu com a França, em um contexto que remonta à estadia de Fernand Braudel e outros intelectuais franceses no Brasil durante os anos 1930. De lá para cá, os vínculos historiográficos entre Brasil e França se fortaleceram cada vez mais, e o movimento dos Annales, em particular, tornou-se emblemático para os historiadores brasileiros. É neste sentido que é mais do que oportuna esta obra, que se dedica a estudar as “leituras e apropriações do movimento dos Annales no Brasil”, entre outras temáticas relacionadas a este famoso movimento historiográfico. Trata-se de um meticuloso conjunto de trabalhos de historiografia que se apóia em fontes diversificadas, ora analisadas serialmente, ora qualitativamente, e que, além de dialogar com a historiografia nacional e internacional que têm tangenciado as mesmas temáticas, é bem sucedido em problematizar esta complexa relação entre as historiografias francesa e brasileira". (José d'Assunção Barros, do Prefácio).

"Como explicar, então, a recepção dos Annales no Brasil? Como justificar sua longevidade, após os anos 1980? A resposta a estas questões inspirou a pesquisa de Diogo da Silva Roiz e de Jonas Rafael dos Santos. [...] Ricamente documentado, este livro apresenta a densidade e o rigor de uma pesquisa, que percorre diferentes obras (francesas e brasileiras), tentando questionar sobre a inexistência de teorias historiográficas realmente adaptadas à realidade nacional." (Helenice Rodrigues da Silva, da Apresentação).

"O leitor será surpreendido com o capítulo “Da França para o Brasil” ao se deparar com a análise da recepção do Marxismo e da ‘Nova História Cultural’ no Departamento de História da UNESP, campus de Franca. Diogo Roiz e Jonas Santos fizeram um mapeamento minucioso a respeito da formação de 15 docentes desse Departamento a partir dos temas das dissertações, das teses de doutoramento, das teses de Livre-Docência, dos trabalhos orientados no âmbito da Pós-Graduação, de memoriais e entrevistas. Conseguiram adentrar um espaço que combina formações marcadamente marxistas e grande apreço à história proposta por Braudel, com a leitura “abrasileirada” que esses docentes fizeram da ‘Nova História Cultural’. Ao leitor iniciante esse texto instigará pelos problemas propostos e pelo grande mérito de reunir uma bibliografia já consagrada e novas interpretações a respeito dos Annales, servindo assim, como um guia de estudos, e ao experiente leitor surpreenderá pela dedicação a um corpus documental ainda pouco explorado." (Karina Anhezini, do Prólogo)


O livro está assim dividido:

Sumário:

Prólogo (Karina Anhezini)
Apresentação (Helenice Rodrigues da Silva)
Prefácio (José D’Assunção Barros)

Introdução e agradecimentos
Capítulo – 1:
A invenção de uma tradição: “A Escola dos Annales
Capítulo – 2:
A interpretação da “História total” no pensamento de Fernand Paul Braudel entre 1949 e 1958 
Capítulo – 3:
Limites e possibilidades de pesquisa entre a "História das Mentalidades" e a "Nova História Cultural"  
Capítulo – 4:
A recepção da ‘Escola dos Annales’ na Europa e nas Américas: algumas reflexões
Capítulo – 5:
Os Annales no Brasil: a intitucionalização do ensino universitário de  Geografia e História na FFCL/USP entre 1934 e 1956
Capítulo – 6:
Historiadores Brasileiros e Franceses: uma hipótese para a recepção da ‘Escola dos Annales’ no Brasil
Capítulo – 7:
Da França para o Brasil: leituras e apropriações do Marxismo e da ‘Nova História Cultural’ num departamento de História

Epílogo:
Como os historiadores escrevem a(s) (suas) história(s)
Apêndice
Fontes e Referências Bibliográficas

A virada

Depois de a Companhia das Letras ter publicado a tradução do livro: COMO SHAKESPEARE SE TORNOU SHAKESPEARE, de  Stephen Greenblatt, a editora está preparando para lançar no final deste mês o livro: A VIRADA - O nascimento do mundo moderno, no qual o autor revê o nascimento da modernidade, com base na recepção da obra-prima de Lucrécio, o poema Da natureza, até então dado como perdido.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

História do Brasil Nação: 1808-2010

Acaba de ser publicado o segundo volume da coleção História do Brasil Nação: 1808-2010, sob a direção de Lilia Schwarcz. O volume ficou sob a coordenação de José Murilo de Carvalho e versa sobre A construção nacional: 1830-1889. Nele encontram-se os sugestivos textos de Sidney Chalhoub, Leslie Bethell, João Antônio de Paula, Alfredo Bosi e do próprio José Murilo de Carvalho, onde avaliam a população e a sociedade, a vida política, o Brasil no mundo, os processos econômicos e a cultura.

Referência completa:

CARVALHO, J. M. (org.) A construção nacional: 1830-1889. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.